Tema: Envelhecimento
da população no século XXI
Aluna:
Joyce Kelly de Souza Oliveira
O peso da idade
O
envelhecimento é o fenômeno demográfico deste século XXI. Isso porque, segundo
o Fundo de População das Nações Unidas ( agência da ONU), em 2050 a população
terá mais idosos que jovens, o que trará de imediato dois problemas para os
países: a falta de mão de obra (devido à diminuição da população em idade
produtiva) e uma possível quebra previdenciária, pois o número de contribuintes
será maior que o de beneficiados.
A redução da
fecundidade e o aumento da expectativa de vida, na maioria dos países desenvolvidos,
são os principais fatores para a ocorrência desse fenômeno. As famílias, que
antes eram compostas por mais de três filhos, hoje não passam de dois, sendo o
auto custo de vida a principal razão para essa reestruturação do grupo
familiar. Já em relação ao aumento da expectativa de vida, o principal motivo
são os investimentos dos governos voltados em melhoria na qualidade de vida e
bem estar dos idosos.
O idoso é
visto como um peso pela maioria do países da cultura ocidental, diferente dos
povos do Oriente que veem o idoso como sinônimo de sabedoria. Essa visão dos
países capitalistas, do cidadão mais velho ser incapaz de realizar a maioria
das atividades, necessitando de acompanhamento e cuidado mais rigoroso,
consiste no fato de que esses países só visam o capital e pessoas aptas a
realizarem a demanda de serviços. Além disso, sabe-se que, na maioria dos
casos, essas pessoas mais velhas não conseguem atender essa expectativa. Dessa
forma, são excluídos da sociedade e afastados de seus empregos quando já não
são mais úteis ao sistema.
Sendo assim, o
envelhecimento deve ser visto, em toda a
sociedade, respeitando as nossas características culturais, como o
alcance de certo patamar do desenvolvimento humano, ressaltando sua importância
nos papéis sociais e comportamentos considerados como apropriados ao adulto
mais velho, designando-lhe, inclusive, com o uso adjetivos como experiente,
prudente, paciente, tolerante, ouvinte, e acima de tudo sábio. Além do mais,
deve-se reconhecer a potencialidade dos idosos e favorecer a sua inclusão
social, promovendo o sentido da sua existência.
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