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Saúde Pública
Isabella Souza
É de conhecimento geral que o Brasil, hoje, tem inúmeros problemas relacionados ao governo e seus deveres. Sabe-se também que a dificuldade em resolvê-los é alta devido a toda corrupção que ocorre, a todo o descaso e ao pouco tempo para colocar em prática políticas públicas que precisam ser implantadas a longo prazo. Um desses problemas é a saúde pública oferecida aos cidadãos, uma vez que esta  se encontra defasada e deixa mais de 90% dos brasileiros, que são dependentes dela, insatisfeitos, de acordo com a pesquisa do Instituto Datafolha.
Historicamente, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi implantado em 1988 e, embora na época fosse inovador e eficaz, hoje apresenta déficit em várias áreas. A falta de estrutura, de medicamentos e até mesmo de profissionais nas metrópoles e em regiões remotas do Brasil são alguns exemplos dessa situação agravante que causa, com razão, tanta insatisfação em grande parte da população brasileira.
O princípio da saúde pública é oferecer a todos tratamento médico que respeita a dignidade da pessoa humana, com cobertura universal e o atendimento integral, mas não é possível que este preceito seja cumprido, uma vez que muitos problemas estão na base do processo. Logo, é necessário encontrar medidas para solucionar, mesmo que parcialmente, o problema. Uma solução proposta é a melhor estruturação de postos e centros de saúde com atendimento mais eficaz, pois estes locais receberiam casos de menor gravidade e menos complexos. Já  aos hospitais, seriam encaminhados apenas casos de urgência e graves.
Vale a pena reconhecer, no entanto, que há alguns pontos positivos já realizados pelo governo.  O programa “Mais Médicos”, por exemplo, apresenta grande valia a todos, pois visa sanar a falta de médicos, trazendo para o país profissionais de outras nacionalidades. Este programa favorece a maioria da população, já que médicos estariam a disposição em regiões consideradas carentes e afastadas e proporcionaria aos necessitados um atendimento de qualidade, visto que não é garantido a todos a obtenção de um bom plano de saúde.

Em virtude dos fatos mencionados acima, cabe ressaltar que ainda é necessário ampliar e aperfeiçoar o sistema público de saúde  utilizado no país, ainda que programas como o “Mais Médicos” tenha pontos positivos, e, como o seu próprio nome diz, torná-lo público de fato. Para isso, devem-se desenvolver novos métodos que potencializem o atendimento e qualifiquem tanto a relação médico/paciente em hospitais públicos e em programas como o SUS, quanto a estruturação dos mesmos. Tais métodos devem seguir experiências bem sucedidas em outros países, pesquisas de universidades brasileiras sobre a sua implantação em diferentes regiões do Brasil de acordo com as suas diferenças geográficas e culturais e um diálogo permanente dos governos municipal, estadual e federal a fim executar esses planos.

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